O SAPO TARÔ BEQUÊ
A peça “O Sapo Tarô Bequê” foi baseada numa lenda dos índios tucanos. Márcio de Souza adaptou-a para a atualidade, levantando questões sobre a devastação da Floresta Amazônica a partir da chegada de empresas multinacionais na região. Para expressar seu pensamento, usa animais que tem posições definidas no contexto da estória: o sapo, o urubu-rei e outros representantes da fauna amazônica, que tinham um significado todo especial entre índios tucanos. O sapo Tarô Bequê insatisfeito com a sua condição de sapo, quer transformar-se em homem. Uma vez transformado, não aceita também essa condição. O urubu-rei é o vilão da estória, o opressor, que torna com suas mentiras e vaidades a vida de todos os elementos da comunidade, particularmente a do sapo.
O elenco foi encabeçado por Oscar Reis, o sapo, e Henrique da Paz, o urubu-rei, mas a grande novidade foi a direção de Sidney Piñon que até então além de músico só tinha trabalhado como ator.
O elenco foi encabeçado por Oscar Reis, o sapo, e Henrique da Paz, o urubu-rei, mas a grande novidade foi a direção de Sidney Piñon que até então além de músico só tinha trabalhado como ator.